Num concelho que se afirma como um Privilégio da Natureza e o turismo como vertente do seu desenvolvimento, a política turística do concelho precisam de um outro olhar, e uma outra dinâmica, para dar resposta aos nossos visitantes e aos agentes turísticos esposendenses.

Sabemos que o turismo mudou, os Caminhos de Santiago e os desportos náuticos e atividades radicais atraem uma nova clientela ao nosso concelho, e os nossos agentes turísticos deram a resposta possível mas precisamos de mais apoio e de potenciar todas as formas
de turismo.

O Núcleo de Esposende do Bloco de Esquerda considera que num concelho como o de Esposende ter 3 hotéis devolutos/encerrados, em zonas de elevado interesse turístico, é o sinal mais claro da falta de dinâmica e de opções erradas dos sucessivos executivos PPD-PSD nas últimas décadas.

Uma política turística é mais do que presenças em feiras de turismo ou a publicitação de um prato: é a harmonização do esforço de todos os seus agentes numa linha política clara, com respeito pelo espaço e pela comunidade envolvente a toda a atividade.
Uma política turística também cria regras, cria limites, impõe respeito pela comunidade e meio-ambiente envolvente, crescimento sustentado
e responsável de todas as infraestruturas de apoio.

Queremos neste concelho uma política turística integrada, que vai os proprietários das unidades de alojamento até aos proprietários da restauração, passando pelos agentes de atividades de lazer, museus do concelho, as escolas profissionais, produtores de bens alimentares agrícolas, que integre as políticas de reabilitação da habitação e do planeamento urbano e que procura parceiros credíveis e estáveis para potencializar todos os aspetos dos nossos recursos
materiais e naturais.

Queremos que todos os que visitam Esposende sintam o carinho das gentes desta terra.